Sete Beatas Mártires
Durante a perseguição religiosa na Espanha, no ano de 1936, as religiosas Visitandinas: Maria Gabriela, Josefa Maria, Maria Inês, Maria Cecília, Teresa Maria, Maria Ângela e Maria Engrácia, formam o grupo que permanece em Madrid, cuidando do Mosteiro, enquanto a outra parte da comunidade está refugiada num povoado da Espanha, Oronoz, onde a perseguição não havia chegado. Cada uma delas começou sua vida num dia e lugar diferente, mas chega um momento em que Deus as reúne no primeiro Mosteiro da Visitação de Santa Maria em Madrid. Juntas percorrem um caminho de fidelidade nas pegadas de Cristo. Ao receberem notícias de que estão tentando incendiar o Mosteiro, estas sete Irmãs se refugiam em um porão onde preparam uma capela, com Jesus Sacramentado presente. Aí vivem vida simples, fraterna, fiel à oração e ao sacrifício, testemunhando uma caridade inesquecível. Sabem do perigo que estão correndo. Sempre pedem ao Senhor pela conversão de seus perseguidores, e lhes perdoam generosamente. Foi-lhes dada a oportunidade de pôr-se a salvo ou regressar às suas famílias sem perigo; mas não querem comprometer a ninguém e todas respondem que vão permanecer unidas e estão dispostas a morrer por Deus. Preparam-se para o iminente martírio velando toda a noite, em profunda intimidade com o Senhor e… chega a sua hora. Sua vida se conclui com uma oferenda de amor, o mais puro e perfeito; a santa alegria coroa sua fortaleza diante do martírio, com uma fidelidade a toda a prova. Diziam: “Se por derramarmos nosso sangue, a Espanha se salvar, Senhor, que seja o quanto antes”. E isto selaram com o seu próprio sangue, sendo fuziladas seis Irmãs, no dia 18 e uma no dia 23 de novembro de 1936. Assim, deram a maior prova do amor de Deus que ardia em seus corações. http://ut-pupillam-oculi.over-blog.com/article-13877057.html